1ere journee
22 Aout 1993
Estádio do Dragão
Foi a 24 de Março de 1935 que Benfica e FC Porto se encontraram pela primeira vez em Lisboa para disputar um jogo da Liga, no velho Campo das Amoreiras, com arbitragem do lisboeta Manuel Marques. A partida, a contar para a 10ª jornada da prova, a apenas cinco jogos do final do Campeonato, levava um FC Porto extremamente moralizado a Lisboa, fruto de cinco vitórias consecutivas, que lhe garantiam a liderança da Liga, com 3 pontos de vantagem sobre Belenenses e 4 sobre Sporting e Benfica.
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Port.Lg.Sag.1993.1994.Port.Benf.Thewildbunch22.mkv
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O jogo, que criou enorme expectativa no País, levou 20.000 pessoas a encherem por completo o Campo das Amoreiras, sendo que do Porto viajaram dois comboios especiais repletos de adeptos. A recepção à equipa do FC Porto, quando os jogadores azuis e brancos entraram em campo, não foi a melhor: adeptos do Sporting e Belenenses juntaram-se à falange encarnada e criaram um ambiente de enorme agressividade, com gritos hostis de "fora, fora, fora". O Benfica venceu por 3-0, com o médio Gaspar Pinto, beneficiando de um desvio do defesa portista Jerónimo, e o avançado Rogério Sousa a garantirem no último quarto de hora da primeira parte uma vantagem de 2-0 ao intervalo. Vítor Silva, avançado, concretizaria o 3-0 final, a 12 minutos do fim, relançando a luta pelo título, já que o Sporting, com uma vitória no Estádio do Lima, diante da Académica do Porto, por 3-2, e o Belenenses, que derrotou a Académica, nas Salésias, por 4-0, também aproveitaram o deslize do líder. Joseph Szabo, o luso-húngaro que orientava tecnicamente o FC Porto, queixou-se no final do jogo do ambiente hostil criado pelos adeptos dos três grandes clubes lisboetas, mas garantiu que o título não escaparia ao FC Porto, o que se concretizaria, na última jornada, com um empate em Lisboa, no Campo Grande, diante do Sporting, que necessitava de uma vitória para se sagrar Campeão Nacional.
Menos de dois meses antes da primeira viagem do FC Porto a Lisboa para defrontar o Benfica, as duas equipas encontraram-se, no Porto, para disputarem o primeiro clássico da história da Liga, num jogo a contar para a 3ª jornada, e que se disputou no Estádio do Lima. A partida, disputada a 3 de Fevereiro de 1935, e que se iniciou às 14:40, com um atraso de dez minutos em relação à hora prevista, foi arbitrada pelo conimbricense Manuel Oliveira. O FC Porto venceu por 2-1, com o avançado Lopes Carneiro, aos 15 minutos, a adiantar os portistas no marcador, fixando o resultado ao intervalo. O Benfica procurou reagir, mas, aos 58 minutos, Manuel Oliveira assinalou uma grande penalidade favorável ao FC Porto. O goleador Pinga chamado à conversão do castigo máximo, desperdiçou a oportunidade, mas numa decisão muito contestada pelos jogadores do Benfica, o árbitro conimbricense mandou repetir a penalidade. Pinga voltaria a falhar, permitindo a Augusto Amaro entrar na história do Benfica, ao ser o primeiro guarda-redes a defender uma grande penalidade em jogos na Liga, mas não conseguiu impedir que o avançado portista marcasse na recarga, colocando o FC Porto a vencer por 2-0. Era o seu terceiro golo no Campeonato. Alfredo Valadas, avançado do Benfica, ainda reduziria, dois minutos depois, marcando o 4º dos seus 13 golos na Liga 1934/35, mas o FC Porto conseguiria segurar a vantagem até ao final, mantendo a liderança da prova a par do Belenenses, com o Benfica a ficar a 2 pontos de ambos
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