Sunday, September 8, 2024

Joao.Alves Sagrado Balneário


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O balneário é um espaço onde os atletas passam muito tempo – por vezes até mais tempo do que em casa com as suas famílias. Era uma oportunidade para dar a conhecer as vivências dos jogadores e das equipas e o modo como cada um exprime os seus sentimentos no jogo. Estou certo de que as palavras e as emoções que os atletas partilham comigo, com o Toni e com o público, em casa, vão ficar registadas para sempre.


João Alves, um dos mais talentosos jogadores da história do futebol português, referência de Benfica, Boavista, Salamanca e da Seleção Nacional,. Médio de eleição, daqueles que onde punha os olhos punha a bola, Alves assinou uma exibição — seguramente das melhores da sua carreira — na vitória do Benfica sobre a Roma no Estádio Olímpico da cidade eterna, em 1983, para a Taça UEFA, que levou a imprensa transalpina a admitir que tinha conseguido vulgarizar Paulo Roberto Falcão, o internacional brasileiro que era a estrela mais cintilante dos giallorossi. Antes, na época de 1976/77, João Alves, apesar de estar ao serviço de uma equipa que garantiu a manutenção apenas por dois pontos, o Salamanca, foi eleito melhor jogador, pelo diário Marca, da Liga espanhola, onde atuavam, nessa temporada, vultos como Cruijff, Neeskens, Breitner, Stielike, Luiz Pereira, Leivinha, Rep, Mário Kempes ou Carlos Diarte…


Anos mais tarde, depois de ter sido titular da equipa europeia de 1978/79 escolhida pela revista francesa Onze (Peter Shilton; Viv Anderson, Brandts, Krol, Bossis; João Alves, Haan, Keegan; Francis, Krankl, Resenbrink), o luvas pretas tornou-se no gants noirs ao ser transferido, por valores extraordinários para a época, para o Paris Saint-Germain. Porém, nem tudo correu bem e Alves conta porquê: «Fui para o PSG [1979] carregado de ilusões e receberam-me principescamente. Estreei-me no Parque dos Príncipes numa vitória por 2-1 sobre o Marselha onde fiz uma exibição espetacular, e no jogo seguinte, em Sochaux, o Genghini, internacional francês, fez-me um tackle e deixou-me a perna virada ao contrário. Tive várias fraturas e essa lesão foi bem mais difícil de ultrapassar que os meniscos. Estive meia época parado e perdi o gosto por estar em Paris. Decidi então, regressar uma vez mais à casa-mãe, ao Benfica…»


Uma estrela no Estrela. João Alves teve uma longa e prestigiada carreira de treinador, a que terá apenas faltado a possibilidade de treinar um dos ‘grandes’. Por várias vezes esteve perto de acontecer, mas nunca se concretizou. Porém, entre muitos trabalhos de enorme qualidade que assinou, a joia da coroa foi a conquista da Taça de Portugal ao serviço do Estrela da Amadora, em 1989/1990. Uma proeza vista assim por João Alves: «Empatámos a final com o Farense e vencemos a finalíssima. Evidentemente que é dos momentos mais marcantes e felizes da minha carreira e o ponto mais alto da história do Estrela. Aliás, apanhei o clube no ano de estreia na I Liga, anos depois regressei e subimos ao escalão principal, e nessa época fomos à meia-final da Taça, que perdemos com o FC Porto por 2-1, e ainda voltei uma terceira vez e voltámos a subir de Divisão. Na Amadora, venci uma Taça de Portugal e estive em duas subidas» 

1972-1973 Benfica B
1972-1973 →  Varzim SC
1973-1974 CD Montijo
1974-1976 Boavista FC 2
1976-1978 UD Salamanque
1978-1979 Benfica
1979-1980 Paris SG
1980-1983 Benfica
1983-1985 Boavista FC 

Le premier coup de folie du président Francis Borelli et du PSG se nomme Joao Alves. A coup de millions, Paris recrute en 1979 la star du foot portugais. Dans les rangs du PSG, Dahleb fait déjà vibrer le Parc. Et, sur le banc, un jeune piaffe d'impatience : Luis Fernandez. Avec Alves, Paris rêve de se forger un palmarès et de conquérir la communauté portugaise de Paris…


"L'histoire des gants remonte à mon grand-père, Carlos Alves, l'un des plus grands joueurs 
de l'histoire du football portugais. Chez nous, le public se passionnait alors pour les rencontres Portugal - Espagne. Un jour, une jeune femme est venue trouver mon grand-père et lui a offert des gants noirs. Elle l'a supplié de les porter durant la rencontre comme un porte-bonheur. Et le Portugal a gagné. Dès lors, mon grand-père a toujours joué avec ces gants. Plus tard, c'est lui qui m'a élevé et je suis resté fidèle à sa tradition."















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