Finale Retour
15 juillet 2009
Estádio Mineirão Belo Horizonte
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Libertadores.2009.Final.Cruzeiro.Estudiantes.twb22.blogspot.com.mp4
3.2 Go
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Cruzeiro e Estudiantes se enfrentaram pela 4ª vez no ano na decisão da Libertadores e até aquele momento o confronto estava equilibrado com uma vitória para cada lado e um empate. Mesmo assim, empolgados com as vitórias sobre São Paulo e Grêmio nas fases anteriores e com o retorno de Ramires, destaque da seleção na Copa das Confederações, os torcedores cruzeirenses vestiram a camisa do favoritismo e foram ao Mineirão convictos de que o tri não escaparia. Mesmo antes da partida começar a festa parecia perfeita.
Um telão exibiu as imagens de todos os campeões da Libertadores, um a um, com o Cruzeiro devidamente homenageado, pela Conmebol e pela torcida que vibrou com as imagens, assim como os demais brasileiros campeões e o Estudiantes e o Boca receberam uma sonora vaia nos seus momentos, além, é claro, de um grito de “Cadê o Galo” com o encerramento do vídeo. Palhinha, herói de 76, também foi homenageado pela Conmebol incendiando as arquibancadas mesmo antes da partida começar.
Com a entrada das equipes em campo a torcida cruzeirense exaltou os jogadores na expectativa de que as belas atuações do clube no Mineirão durante a Libertadores se repetissem, mas foi só o apito inicial soar que nós vimos um Cruzeiro bem diferente. Nervoso, o Cruzeiro entrava em campo brigador, no espírito dos argentinos, mas esquecia-se de jogar bola. Ramires estranhava-se constantemente com Verón, resgatando a rivalidade iniciada em La Plata e que terminaria em confusão aos 15 minutos, quando Verón revidou a cotovelada de Ramires na Argentina e Kléber foi tirar satisfação. O árbritro Chandia, no entanto, ignorou a confusão, assim como já havia acontecido na partida de ida. Durante a primera etapa o Cruzeiro até conseguiu criar algumas chances, mas nada que significasse um perigo real para os adversários que, no contra-ataque, mostravam sempre que também tinham artifícios para conseguir o gol. E assim seguiu até o fim do primeiro tempo. Na volta para o segundo tempo, Adílson deu o recado que o time precisava tocar a bola e impor seu jogo. Logo nos primeiros minutos, o time assimilou a informação e começou uma pressão sobre os argentinos que terminou em um chutaço de Henrique aos 6 minutos abrindo o placar no Mineirão. Festa no Mineirão!
A confiança tomou conta de todos, principalmente quando o Cruzeiro desarmou o Estudiantes na saída de bola e quase marcou o segundo. Os gritos de “mais um” começaram a aparecer no Mineirão e o time partiu para cima, abrindo espaços para o contra-ataque. Decisão imatura do time que cedeu caminho para que aos 12 minutos Cellay recebesse uma bola recuperada por Verón e emendasse um cruzamento para que Fernández igualasse o marcador. O gol deixou o Cruzeiro novamente nervoso na partida. Wagner teve que deixar o campo lesionado para a entrada de Athirson e o time voltou a errar inúmeros passes e os argentinos esboçaram uma pressão. Aos 23 minutos, Boselli chegou com perigo, mas aos 27 minutos ele não perderia a oportunidade e viraria o placar após cobrança de escanteio de Verón. O time celeste sentiu o gol e buscou uma pressão final no desespero, mas chances de gol só reapareceram depois dos 40 minutos. Thiago Ribeiro colocou uma bola no travessão e chutou outra por cima do gol, mesmo livre na área. A última chance foi com Thiago Heleno que chutou mal colocando fim na esperança de que o tricampeonato viria em 2009.
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